selinhos !!!!!!!!!!

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O SONHO DO PROFETA


O SONHO DO PROFETA

Sou um homem comum, sou um sonhador
A demência do mundo não vai me infectar
Não vou me render ao suborno da razão
Não vou me render... eu quero sonhar!
Tenho que mover a pedra, fazer a minha parte
Abandonar o lamento, sair da inércia
Do coma profundo da mente e da alma
Quebrar as correntes mudando a história!

Sonhar... o sonho do profeta!
Viver... o sonho de Deus!

Sou um visionário, sou um missionário
Um profeta do novo milênio
Do céu eu sou um embaixador
Um homem comum que sonha o sonho de Deus!

Na cruz a redenção foi maior que a queda!
A cruz foi maior!
Na cruz a redenção foi maior que a queda!
A cruz é maior!

Sonhar... o sonho do profeta
Viver... o sonho de Deus!

Quero ver e viver numa nova terra!
Quero ver e viver num novo céu!
Num mundo sem lágrimas amargas,
Num mundo sem lágrimas de dor,
Sem o vírus do ódio espalhado no ar,
Sem o vírus do ódio espalhando rancor,
Porque eu sou um agente de transformação

Metabolizando sons, metabolizando unção!
Porque eu sou um agente de transformação!

Metabolizando sons, metabolizando unção!

Não olhe as circunstâncias.wmv

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Movimento pela Regenaração da Igreja na História


Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.
Portanto, eis como segue:

1. Há um só Deus, que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo; sendo, no entanto, um só Deus; e tal realidade divina pode ser por nós apenas crida, mas jamais entendida. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus!


2. Tudo e todos os que existem foram criados por Deus e para Deus; e Deus ama a todas as Suas criaturas e criações; posto que sendo amor a natureza de Deus, tudo o que Ele criou por amor o criou.



3. Deus é Amor; portanto, Deus é Graça; visto que somente no Amor há Graça; sendo também esta a razão de Deus haver feito o Sacrifício Eterno pela Sua criação e todas as Suas criaturas, antes mesmo de criar qualquer coisa; posto que o Cordeiro Eterno de Deus, que é também o Filho, entregou-se como Redenção e Remissão de pecados antes que qualquer coisa, ente, criatura ou dimensão tivessem sido criadas.



4. As transgressões que houve e há na criação, não demandaram de Deus um “improviso”, um remendo; posto que a Graça do amor de Deus revelado aos homens não seja um improviso, mas a consecução do amor que já se dispusera a tudo por amor à criação antes de haver mundo.



5. Deus é amor, é, portanto, Pessoa; pois não há amor sem pessoalidade. Por isto ao criar seres capazes da pessoalidade, Deus chamava a Sua criação a um vinculo de relacionalidade com Ele, em amor, verdade e graça.



6. Sendo Deus Eterno e Infinito, e o homem mortal e finito, não há meios de o homem ou qualquer criatura discernirem Quem Deus é a menos que Deus faça revelação de Si mesmo.



7. Portanto, tudo quanto de Deus possa ser sabido nos vem exclusivamente por revelação; seja a revelação Dele mediante a Natureza das coisas criadas, seja pela iluminação da consciência, seja pelas Escrituras que decorreram da fé de Abraão, seja pela ciência como apreensão da revelação livre que Deus faz de Si mesmo.



8. A Palavra de Deus, portanto, se manifesta de muitos modos; entretanto, uma só é a Palavra; e toda a sua revelação está manifesta em Jesus, que é o Verbo Eterno, a Palavra antes de qualquer Natureza, Consciência, Ciência ou Escritura; posto que somente em Jesus seja possível discernir Deus em Sua plenitude de revelação aos homens. Afinal, Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” “Eu e o Pai somos Um”.



9. Sendo Deus Eterno e totalmente transcendente ao homem, tudo o que Dele nos venha é Graça; e sem Graça, favor divino em todas as coisas, nada pode ser por nós apreendido como bem eterno em razão de nossa incapacidade de discernir o Eterno e Infinito, especialmente quanto a aprender a Sua vontade.



10. Além disso, pela mesma razão, somente se pode manter relação com Deus mediante a fé, posto que a fé se abra para todas as coisas, visíveis e invisíveis; e mais: somente a fé não conhece impossível; portanto, somente pela fé se pode manter vinculo com Aquele está para além de toda compreensão.



11. Ora, sendo Jesus o Cordeiro Eterno de Deus que se manifestou na História, o fez no mesmo espírito da Graça Eterna, a mesma concedida à criação e às criaturas antes que houvesse mundo. Por isto Jesus não é o Deus dos cristãos, nem de qualquer grupo humano, nem o fundador do Cristianismo, nem o Deus dos crentes que assim se confessem apenas pela filiação a uma agremiação religiosa... Antes pelo contrário, Ele é a verdadeira Luz que vinda ao mundo ilumina a todos os homens; posto que Jesus tenha sido apresentado a nós como pertencendo a uma Ordem Sacerdotal Superior, não religiosa, não humana, e que é descrita como sendo a Ordem de Melquizedeque, na qual todos os seres humanos, sabendo ou não de tamanha Graça a eles disponível em Cristo, nela estão incluídos por uma decisão unilateral do amor de Deus; posto que Deus estivesse em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.



12. Desse modo, tudo quanto concerne ao homem como necessidade, surge de Deus como solução do amor na Graça; a saber: arrependimento, fé, salvação, redenção, perdão, justificação, alegria, santificação e esperança eterna. Assim, não há nada que seja essencial ao homem que seja provisão do homem para o homem; pelo contrário, tudo provém de Deus.



13. Por esta razão o povo de Deus é o Povo da Graça; pois, quem quer que esteja em Deus só o está em razão de ter sido incluído gratuitamente em tão grande salvação.



14. Além disso, esse Povo de Deus é chamado a tornar-se seguidor de Deus nos passos de Jesus; e, por isto, só é Povo de Deus [e, portanto, Igreja], aquele que se entregar a Deus apenas crendo que no Cordeiro Eterno, Cristo Jesus, Tudo Está Consumado; não restando ao homem nada a fazer a fim de completar o que já estava Feito antes de haver mundo.



15. É porque o Evangelho é assim, e porque Jesus assim ensina, e, além disso, por ter sido apenas este o Fundamento Apostólico sobre o qual a revelação da Nova Aliança se deu, é que afirmamos com temor e santo temor que:



15.1. O que se fez nesses 1700 anos de História Cristã Romana, da qual a própria Reforma Protestante não deixou de ser herdeira, rompendo com muitas coisas, mas não com todas, tornando-se assim, de certa forma, apenas uma Re-forma, mas não uma Revolução de sentidos, conteúdos, e, sobretudo, de simplificação não de formas, mas de espírito — é ainda algo totalmente insatisfatório; posto que seja ainda um reformar, mas não uma ruptura de conteúdos, de dogmas, de doutrinas humanas, de lógicas mundanas, todas elas criadas pelo Pai do Cristianismo e seus auxiliares históricos: o Imperador Constantino.



15.2. Que o que provocou a Reforma nos dias dos Reformadores do Século XVI, tornou-se algo revivido com ênfases e disfarces de maldade ainda maior entre nós, hoje; posto que agora tudo seja feito com máscaras do “nome de Jesus”, porém, com modos que fazem as vendas de Indulgências que deram pavio ao fogo da Reforma, tornarem-se temas inocentes de presépio infantil.



15.3. Que as barganhas, as negociatas, as campanhas de exploração da credulidade do povo, o uso perverso da Bíblia, o espírito de troca e comercio, as maldições e ameaças pronunciadas “em nome de Jesus”, os novos apóstolos do dinheiro e da prosperidade, o desenfreado comercio da fé como produto, a utilização de todos as formas de manipulação e engano, as inegáveis manifestações de ações criminosas em nome da fé, o uso político da igreja e do nome de Jesus, e tudo quanto entre nós hoje se define como “igreja” e sua prática histórica, não mais é que um estelionato sem tamanho e medida, e que faz a Igreja Católica do Século XVI uma entidade de bruxos aprendizes daqueles que entre nós hoje são pastores, bispos, apóstolos e candidatos diabólicos à divindade.



15.4. Que não é mais possível usar termos como “evangélico”, que deveria significar “aquilo que carrega a qualidade do Evangelho”, nem termos como “Igreja”, que deveria apenas ser a assembléia dos crentes no Jesus dos Evangelhos — posto que “evangélico” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é descrito como sendo anti-evangélico, e “Igreja” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é apenas uma multidão perdida e sem pastor, tamanho é o descaminho dos seus guias e condutores do engano.



15.5. Que não é mais possível conviver passivamente com tamanho engano blasfemo, sob pena de nos tornarmos indesculpáveis diante de Deus, desta geração, e das que ainda virão.



15.6. Que hoje se ouve a Voz de Deus, dizendo como fez antes muitas vezes, e no futuro ainda voltará a dizer: “Sai do meio dela, ó povo meu!” Sim, pois “o Senhor conhece os que Lhe pertencem”; e deseja separar Seu Povo do convívio perverso não no “mundo”, mas, sobretudo, no “ambiente chamado ‘igreja’”; posto que, pela anuência silenciosa, estamos corroborando o engano para aqueles que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.



15.7. Portanto, convidamos a todo aquele que ainda crê em Jesus segundo a pureza do Evangelho, que assuma hoje, e para sempre, uma total ruptura com tudo aquilo que se disfarça sob o nome de Jesus, mas que nada mais é do que manifestação do engano, até que chegue o Dia quando todo “Senhor, Senhor” que não teve correspondência de obediência ao Evangelho, de Jesus ouvirá o terrível “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade”.


15.8. Aqui, sem alarde, com total sinceridade no Evangelho, convidamos você a abraçar a busca da Regeneração; pois, o que a “igreja” precisa a fim de se tornar Igreja, segundo Jesus, é de Regeneração, de conversão, de arrependimento e de iluminação do Evangelho na Graça de Deus.



15.9. Portanto, não temos barganhas a fazer com tudo aquilo que, mesmo sendo anunciado “em nome de Jesus”, nada tenha de Jesus e do Evangelho; e assim fazemos porque temos certeza de que seremos cobrados por Deus se nos mantivermos alheios, silenciosos, perversamente educados no nosso assistir da mentira na sua prevalência histórica contra a verdade e a simplicidade do Evangelho.



15.10. Estas são as teses puras e simples deste momento/tempo de Busca de Regeneração de nós mesmos no Evangelho. Quem diz amém ao Evangelho de Jesus, esse não temerá viver todas as implicações dessa decisão proposta não como Reforma, mas como Regeneração.

Fonte: http://www.caiofabio.com/


ESTOU ADERINDO O MOVIMENTO INTEGRALMENTE, AFINAL A QUE SE LEVANTAR ALGUÉM CORAJOSO O BASTANTE,(GRAÇAS A DEUS CAIO FABIO TEM ESSA CORAGEM) NESSE MOMENTO DELICADO DA FÉ CRISTÃ, QUANDO OS QUE DEVIAM DEFENDER AS PALAVRAS BIBLICAS FIELMENTE, SE UNINDO COMO UM POVO SÓ, TEM SE DEMONSTRADO COMPETITIVO, COMO SE A FÉ FOSSE MERCANTILISMO, PORTANTO, QUE REAlMENTE POSSAMOS REGENERAR NOSSA FÉ GENUÍNA EM NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO
cida oliveira

Entrevista com Martinho Lutero


"Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483, há 516 anos, em Eislebem, na Alemanha. Nas palavras do historiador W. Walker, “é um dos homens de cuja obra se pode dizer que alterou profundamente a história do mundo”. Para Jerald Brauer, Lutero é “uma das três ou quatro maiores figuras da cristandade, talvez a maior figura profética no cristianismo ocidental pós-apostólico”. Roland Bainton, de Yale, autor de uma das melhores biografias modernas do reformador, vai além: “Lutero não é um indivíduo — ele é um fenômeno”.
Achamos por bem apresentar alguns traços de sua personalidade e algumas porções de seus ensinos aos leitores, sob a forma de perguntas e respostas, para tornar a leitura menos cansativa e mais curiosa. As frases entre aspas pertencem mesmo a Lutero. As demais, embora não sejam textualmente dele, estão plenamente de acordo com a veracidade histórica.


A descoberta da Bíblia


Quando e em que circunstâncias começou seu interesse pela Bíblia?
Fazia meu curso universitário em Erfurt quando, com a idade de 20 anos, descobri um exemplar da Bíblia, em latim, na biblioteca da escola. O primeiro trecho que li foi a história de Ana e Samuel. Até então julgava que a Bíblia continha apenas aquilo que era lido nas missas. A partir daí tornei-me assíduo leitor da Escritura. Já como sacerdote e professor, na Universidade de Wittenberg, a partir de 1508, recebi a incumbência de interpretar a Bíblia. Aprofundei-me no conhecimento dela e foi por meus estudos bíblicos que redescobri o evangelho primitivo como se encontra no Novo Testamento.


A Bíblia é a Palavra de Deus?
“A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por inspiração do Espírito Santo: o Velho Testamento, pelos santos profetas e o Novo Testamento, pelos santos evangelistas e apóstolos. A inspiração é o ato divino pelo qual Deus Espírito Santo soprou nas almas dos escritores da Bíblia os pensamentos que deveriam escrever, bem como as palavras exatas que deveriam empregar”.


A afixação das 95 teses à porta da Igreja do Castelo e os acontecimentos posteriores têm alguma relação com seu apego à Bíblia?
Sim. Defendi um retorno à Bíblia. Procurei demonstrar que a autoridade das Escrituras é maior que a da igreja. Esta não é dona da Bíblia, mas serva. A tradição da igreja pode ser legítima, porém não infalível; por isso deve ser julgada pela Bíblia. Em outras palavras, preguei que a Palavra de Deus é regra de fé e prática.


O Doutor é a favor de se colocar a Bíblia nas mãos do povo?
Perfeitamente. Eu mesmo traduzi o Novo Testamento do texto grego e o Velho Testamento do texto hebraico para o alemão, que todos entendem. Os 5 mil exemplares do Novo Testamento publicado em setembro de 1522 foram vendidos em três meses, de modo que em dezembro já saía uma nova edição. Muitas outras vieram depois. Tomávamos sempre o cuidado de eliminar erros tipográficos, corrigir erros de tradução ou substituir palavras por outras expressões mais convenientes. Melanchthon, especialista em grego, e Aurogallus, especialista em hebraico, ajudaram-me muito nessas revisões.


O Doutor gosta do nome luterano dado especialmente aos alemães que abraçaram a Reforma?
“Peço que se silencie acerca de meu nome e ninguém se denomine luterano, mas, sim, cristão. Quem é Lutero? A doutrina não é minha e não fui crucificado por ninguém... E como poderia ser que eu, um pobre saco de estrume, tivesse meu nome, o qual nenhuma salvação encerra, dado aos filhos de Cristo? Não deve ser assim, terminemos com esses nomes partidários e denominemo-nos cristãos, pois possuímos a doutrina de Cristo”.


O Doutor não exagera quando se diz “um pobre saco de estrume?”
Não estou exagerando nem dando uma aparência de humildade. Na verdade “sou um pobre verme diante da justiça de Deus”, “sou um pobre servo do Senhor da igreja”, “sou um aluno das Sagradas Escrituras”. O pecador não tem valor em si mesmo, não tem nada para dar, carece totalmente da glória de Deus.


Vida familiar


O Doutor é favorável ao celibato sacerdotal?

“Fazem apenas 400 anos que na Alemanha os sacerdotes foram compelidos à força a deixarem o matrimônio e fazerem voto de castidade. Todos se opuseram a isso com tamanha seriedade e rijeza, que um arcebispo de Mogúncia, o qual publicara o novo edito papal a respeito, quase foi morto no tumulto de uma revolta de todo o corpo sacerdotal. E aquela proibição logo no começo foi efetivada com tanta rapidez e impropriedade, que o papa, ao tempo, não só proibiu o matrimônio de sacerdotes para o futuro, mas ainda rompeu o casamento daqueles que havia muito já estavam nesse estado, o que não é contrário apenas a todo direito, divino, natural e civil, bem como aos cânones estabelecidos pelos próprios papas e aos mais renomados concílios”.

Uma vez desobrigado do voto do celibato sacerdotal, em vista de seu rompimento com Roma, como o Doutor encarou a idéia do matrimônio?
Aconselhei que os pastores se casassem. Os sacerdotes que aderiram à Reforma e tinham ligações com mulheres foram exortados a anunciar seu matrimônio com elas. Muitos se casaram com suas próprias cozinheiras, com as quais já viviam e das quais tinham filhos. Por esta razão, nem sempre a esposa pertencia à mesma classe social do marido.


E quanto ao Doutor?
Meus amigos sugeriram-me que eu também me casasse para quebrar o tabu e servir de exemplo. “Meus sentimentos não me pareciam levar a contrair matrimônio. E mesmo não tencionei casar porque esperava diariamente a morte e a punição por heresia”. Mas, em 12 de junho de 1525, liguei-me pelos laços do matrimônio a Catarina de Bora, da nobreza rural da Saxônia. Eu estava com 42 anos e ela, com 26. Catarina e mais oito freiras haviam fugido do convento de Nimbsch e moravam em Wittenberg desde 1523. Ela era hóspede do pintor Lucas Cranach. Desde os 10 anos até os 24, minha mulher esteve enclausurada.


Que tal o novo estado?
“Não há ligação mais doce do que a de um matrimônio feliz e não há separação mais amarga do que a de um matrimônio feliz. A isto apenas corresponde a morte de uma criança. A dor que ela nos causa, eu próprio a experimentei. A maior dádiva de Deus é uma esposa piedosa, resoluta, temente a Deus e com dotes domésticos. Graças a Deus, tal me foi concedido. Eu a considero mais do que o reino da França ou o domínio dos venezianos. Minha Catarina me é mais útil do que eu ousara pensar" .


E os filhos?
“Os filhos constituem, no matrimônio, o penhor mais aprazível. Estabelecem e conservam o vínculo do amor”. Tivemos três meninas e três rapazes. Isabel faleceu com oito meses e Madalena, com 14 anos. Margarida veio a casar-se com o vice-governador Kuhnheim. Dos homens, João formou-se em Direito, Martinho é pastor, e Paulo, médico.


O casamento é para sempre?
O matrimônio é a união vitalícia instituída por Deus e contraída, mediante esponsais legítimos, entre um homem e uma mulher para uma só carne”.


Algumas pessoas que participam de seu lar em Wittenberg estão passando informações de suas conversas à mesa, no seio da família e no convívio com os numerosos estudantes que moram em sua casa. O Doutor não se preocupa com isso?
Em absoluto. Na verdade eu gosto muito de falar. Nossa casa sempre está cheia — uma tia de Catarina, vários parentes órfãos, estudantes, refugiados, ajudantes e criados moram conosco, como família. À hora da refeição conversamos animadamente sobre problemas teológicos e as novidades mais corriqueiras do dia-a-dia. De vez em quando, recordo alguma experiência passada. Mas nada há para esconder. É tudo aberto e examinado à luz da Escritura.


Fé e Obras


O Doutor foi acusado de corromper a moral cristã. O que diz sobre isso?
Nada mais falso. Os adversários, baseando-se na doutrina da justificação pela graça perdoadora de Deus, da qual me tornei pregador convicto e entusiasta, não entenderam ou deturparam meu ensino e diziam que eu tornara as boas obras desnecessárias e destituídas de significado, abrindo assim caminho para as más obras. Por outro lado, é provável que algumas pessoas imaturas tenham se valido desta interpretação errônea para se entregarem à devassidão. O que, todavia, a Palavra de Deus ensina e eu custei a descobrir é que “não podemos alcançar remissão dos pecados e justiça diante de Deus por mérito, obra e satisfação nossas, mas pela graça, por causa de Cristo, mediante a fé, quando cremos que Cristo padeceu e nos são dadas justiça e vida eterna”. A tremenda verdade da justificação pela fé diz nada mais nada menos que Deus “considera justo o homem que possui a justiça que Ele próprio, Deus, lhe oferece — a justiça de Cristo. Deus a oferece pelo Evangelho de Cristo e o homem a recebe e dela toma posse pela fé, ou seja, quando toma a sério a mensagem e crê na oferta e doação que Deus lhe está fazendo”. Temos de guardar fielmente o artigo da justificação pela fé em todos os tempos por ser o artigo principal da doutrina cristã, pela qual a igreja de Cristo se distingue de toda religião falsa, sendo dada a glória somente a Deus e constante conforto ao pecador.”


Por que o homem não pode alcançar a salvação mediante as obras, por exemplo, da própria Lei de Deus?
“Porque desde a queda no pecado, o homem natural é de todo incapaz para guardar a Lei de Deus e o próprio cristão só a cumpre imperfeitamente”.


Então, para que serve a Lei?
“A Lei serve para um fim triplo. Em primeiro lugar, concorre para a manutenção da ordem e da honestidade exterior do mundo, impedindo de certa maneira o desenfreamento grosseiro do pecado. Neste caso a Lei é freio. Em segundo lugar, ensina de modo especial aos homens a reconhecerem verdadeiramente seus pecados. Neste caso a Lei é espelho. Em terceiro lugar, mostra ao regenerado quais são verdadeiramente as boas obras. Neste caso a Lei é norma”.


O Doutor poderia situar a fé e as obras na experiência religiosa do homem?
Vamos conceituar primeiro a boa obra. Boa obra é toda obra ordenada por Deus. Se for feita da fé, é boa; se for feita para granjear méritos, é má. “A mais nobre de todas as boas obras é crer em Cristo.” Ensinamos que “as boas obras devem e têm de ser feitas não para que nelas se confie a fim de merecer a graça, mas por amor de Deus e em seu louvor”. A fé, por sua vez, “é uma confiança viva e ousada na graça de Deus, tão segura, que nela o homem poderia morrer mil vezes. A fé nos torna alegres, ousados e bem dispostos diante de Deus e de todas as criaturas.” “Sempre é a fé que apreende a graça e o perdão de pecados. E visto que pela fé é dado o Espírito Santo, o coração também se torna apto para praticar boas obras, porque antes, enquanto está sem o Espírito Santo, é demasiadamente fraco. Além disso, está no poder do diabo, que impele a pobre natureza humana a muitos pecados, como vemos nos filósofos que se lançaram à empresa de viver vida honesta e irrepreensível e contudo não conseguiram realizá-lo, caindo em muitos pecados graves e manifestos. É o que acontece ao homem quando está sem a verdadeira fé e sem o Espírito Santo, e se governa apenas pela própria força humana. Sem a fé e sem Cristo, a natureza e a capacidade humanas são por demais frágeis para praticar boas obras, invocar a Deus, ter paciência no sofrimento, amar o próximo, exercer com diligência ofícios ordenados, ser obediente, evitar maus desejos etc. Tais obras elevadas e autênticas não podem ser feitas sem o auxílio de Cristo, conforme Ele mesmo diz: ‘Sem mim nada podeis fazer’ (Jo 15.5).”
Entrevista com Martinho Lutero

A vida cristã é estática ou dinâmica?
Não se deve “pensar que a vida de um cristão seja ficar quieto e descansar, mas estar a caminho e partir dos vícios à virtude, de clareza à clareza, de força à força”.
A oração é essencial à vida cristã?
“Como o sapateiro faz sapatos e o alfaiate faz roupas, assim deve o cristão orar. Ninguém crê quanto pode a oração senão aquele que o aprendeu pela experiência e o provou pessoalmente. É grande coisa alguém sentir o aperto e este obrigá-lo a recorrer à oração. Bem sei: todas as vezes que orei de coração, fui ricamente atendido e alcancei mais do que havia pedido. É verdade que por vezes Deus demorou um pouco, mas nem por isso deixou de me atender”.


Fonte: http://www.geocities.com/
artigo postado no blog Libertos do Opressor

More Than Words (tradução)

quinta-feira, 10 de junho de 2010


O SENHOR É MEU PASTOR NADA ME FALTARÁ.....




que pena não foi dessa vez, mas, 2014, vem aí...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

SE CRERES....


SE CRERES....
As vezes nossa vida é assim:
Enfrentamos o mar vermelho,
Caminhamos pelo deserto,
Pegamos um barco e somos apanhado por um temporal no meio do mar,
Chegando em terra somos afrontados por gigantes,
Entramos na cova dos leões,
Somos lançados na fornalha de fogo,
Vendidos como escravo,
E inocentes diante de Deus pelos homens somos acusados...

MAS , SE CRERES...

O mar vai se abrir;
No deserto providência não vai faltar;
A tempestade vai cessar;
O gigante cairá;
Na cova os leões não vão te tocar;
Na fornalha o fogo não te queimará;
Da escravidão você sairá para Reinar
E os teus acusadores te verão Triunfar...

Ouse crer Deus vai até o fim com você...

FONTE:texto postado no blog Alexandre Pitante
pelo Diacono Sérgio Christino