selinhos !!!!!!!!!!

selinhos !!!!!!!!!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010


A IDADE DE SER FELIZ

EXISTE SOMENTE UMA IDADE PARA A GENTE SER FELIZ,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda a intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-sea todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição
de tentar algo NOVO, de Novo E DE NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente

chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
(autor desconhecido)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

10 Motivos Para Sorrir


SORRIA!! Hoje é mais um dia lindo para ser aproveitado!

SORRIA!! Existe pessoas que amam você e sempre te querem o melhor...

SORRIA!!! Você é super importante, e sem você o mundo não seria o mesmo!!

SORRIA!! Esqueça os problemas... você fica lindo(a) com um sorriso!!!

SORRIA!!!! Você é privilegiado, tem comida, cama, tem um teto... e vive em um país que apesar da violência, não tem guerra!

SORRIA!!!! Pois o sorriso é contagiante, vamos fazer uma epidemia!!!!!!
Não se preocupe com os obstáculos da vida, eles nos fazem crescer!!

SORRIA!!! A vida é bela, se você não acha isso, torne sua vida bela.... comece sorrindo, que tudo a sua volta mudará!!!

SORRIA!!! Você tem amigos que te amam.... e um melhor amigo.... DEUS!!!!

SORRIA!!!! Mais um ano chegou.... um ano que poderá ser o melhor ano, se você começa-lo sorrindo!!

SORRIA!!! Pois você está vivo(a).... e este é o maior motivo para sorrir.... pois a sua existência faz o mundo mais feliz!!!!!!


Você já sorriu hoje?? Não?? Então o que está esperando??? Um sorriso por mais simples que seja modifica tudo a nossa volta. Um sorriso pode alegrar um coração, restaurar amizades e até conquistar as pessoas. Mas o mais importante é que sorrindo você sentirá melhor e o seu sorriso contribui para um mundo mais feliz!!!!

[Autor: Desconhecido - Categoria: Felicidade]

A árvore dos meus amigos


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos pertos.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que os que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria através das lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a você, folha de, minha árvore. Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade.

Hoje e sempre . . . Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Como Ser Feliz


Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

Onde estão seus móveis? - perguntou o turista. E o sábio, bem depressa, perguntou também: E onde estão os seus...? Os meus?! - surpreendeu-se o turista - mas eu estou aqui só de passagem! Eu também... - concluiu o sábio.

A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de ser feliz.

O VALOR DAS COISAS NÃO ESTÁ NO TEMPO EM QUE ELAS DURAM, MAS NA INTENSIDADE COM QUE ACONTECEM. POR ISSO EXISTEM MOMENTOS INESQUECÍVEIS, COISAS INEXPLICÁVEIS E PESSOAS INCOMPARÁVEIS.

[Autor: Vanuza Cristina - Categoria: Felicidade]

A cor da lágrima


Por que a lágrima não tem cor?
Enquanto chorava, me pus a pensar.
Se fosse vermelha como sangue,
as minhas vestes poderiam manchar.
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Se a lágrima fosse amarela,
a cor da alegria, expressar tristeza jamais poderia.
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Se fosse azul,
a cor da serenidade,
eu não choraria jamais.
Seria só tranqüilidade.
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Se fosse branca
como pétalas de rosas,
não seriam lágrimas...
Mas pérolas preciosas.
-----------------------------
Ainda mais uma vez
fiquei me questionando...
Por que a lágrima não tem cor?
Se ela fosse preta,
só expressaria o horror?
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Por que será que a lágrima não tem cor?
A lágrima não tem cor...
Porque nem sempre exprime dor.
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E se ela fosse roxa, como poderia
expressar a alegria?
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As lágrimas não têm cor
porque são expressões da alma.
Quando o espírito está chorando,
o coração diz: tenha calma!
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Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor do amor.
Ou mesmo a cor da paixão,
que as vezes invade o coração.
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Ou talvez a cor da tristeza
que abala a alma e tira a calma,
mas faz em meu ser uma limpeza.
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A lágrima não tem cor,
porque ela nos aproxima do nosso Criador.
Se a lágrima tivesse cor,
eu só iria chorar de alegria.
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Mas, e a lágrima da saudade?
De que cor ela seria?
E a lágrima da decepção,
de que cor seria então?
-----------------------------
Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor de um brilhante.
Como a lágrima é preciosa,
Deus deu-lhe a cor do diamante.

[Autor: Wayne W. Dyer - Categoria: Poemas]

A Rocha no Caminho


Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:
'Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição...'

[Autor: Desconhecido - Categoria: Reflexões]

QUANDO A MUSICA TERMINAR


QUANDO A MUSICA TERMINAR

Quando a música terminar,
Quero estar de olhos fechados,
Para não querer observar,
Que você não está do meu lado.

Quando a música terminar,
Pediria ao maestro uma nova canção,
Mas sei que não terei outra opção,
Nem cantar, nem dançar.

Quando a música terminar,
Poderei viver todas as lembranças,
Com apenas um único download,
A festa de uma orquestra de crianças.

Quando a música terminar,
Gostaria de pedir aos amigos a palavra,
Para agradecer o convite de graça,
Do show da vida que eu tive ao amar.


E quando a música terminar,
Terei a certeza da incerteza,
Que a bateria também terminou,
E o meu Ipod ficou de me avisar.

(by Marcelo Hugo da Rocha)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Em algum lugar me encontro deitada


Em algum lugar me encontro deitada

Em algum lugar me encontro deitada
com longos vestidos graves,
como um quadro, tênue de cor, muito sereno.

E reconheço-me.

Não há paisagem nenhuma, apenas um vazio imenso,
a luz de um crepúsculo imóvel,
uma grandiosa quietude.

Em algum lugar me encontro assim deitada,
sem brisa que me altere, presença que me perturbe.
Do céu à terra, de leste a oeste, tudo é muito longe,
infinitamente,
num lugar de nenhum país.

Horizontes de esquecimento circundam a imagem,
a imagem minha que parece venturosa,
que descansa em nobre solidão,
que talvez esteja sonhando
sonhos que jamais conhecerei,
mas que dão a seus olhos fechados
uma plácida curva.



Reconheço-me e ignoro-me.
(Uma noite dentro de outra noite.)

1958 Cecília Meireles
In: Poesia Completa
Sonhos

terça-feira, 20 de abril de 2010

GLÓRIAS AO SENHOR


MINHA ALMA ENGRANDE E GLORIFICA AO SENHOR, MEU ESPÍRITO EXULTA DE ALEGRIA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS COM PODER TEM FEITO GRANDES COISAS, E COM MISERICÓRDIA DEMONSTRADO AMOR...TE AMO Ó DEUS
GLÓRIAS AO SENHOR

O ULTIMO FOLHETO



O ULTIMO FOLHETO

Autor desconhecido


Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, papai, estou pronto.'

E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'

-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.'

Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.'

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio.'

Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? Por favor!'

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.'

-'Obrigado, pai!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.'
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do domingo seguinte na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.'
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.'
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO.'
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas.
Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.'

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente

Aquela senhora ali, parada, perplexa, não imaginara que um dia iria encontrar aquele menino que lhe salvara a vida, foi até ao encontro do mesmo abraçando-o junto ao seu peito aos prantos agradecendo-o por estar ali dando seu testemunho.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei . O Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
Ele é fiel, cabe a nós, também, sermos a ele.

Poema de gratidão


Poema de gratidão
Muito obrigado, Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás!
Muito obrigado, pelo pão, pelo ar, pela paz!
Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da Natureza!
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar.
Que acompanham a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se
detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!

Muito obrigado, Senhor, porque eu posso ver o meu amor!
Diante da minha visão, pelos cegos, formulo uma oração. Eu sei, que
depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Obrigado, pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento
nos ramos do salgueiro, as lágrimas que choram os olhos do mundo inteiro.

Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos, eu Te quero pedir, eu
sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também ouvirão!

Muito obrigado, Senhor, pela minha voz!
Mas, também, pela voz que canta, que ensina, que alfabetiza, que canta
uma oração e Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia, quero Te rogar, pelos que sofrem de afazia, pelos
que não cantam de noite e não falam de dia.
Eu sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também cantarão!

Muito obrigado, Senhor, pelas minhas mãos!
Mas, também, pelas mãos que oram, que semeiam, que agasalham.
Mãos de amor, mãos de caridade, de solidariedade.
Mãos que apertam mãos.
Mãos de poesia, de cirurgia, de sinfonia, de grafias...
Mãos que acalentam a velhice, a dor e o desamor!
Mãos que acolhem ao seio, o corpo de um filho alheio, sem receio.

Pelos meus pés, que me levam a andar sem reclamar.
Muito obrigado, Senhor, porque posso bailar!
Olho para a Terra e vejo amputados, marcados, desesperados,
paralisados...
Eu posso andar!

Oro por eles!

Eu sei, que depois dessa expiação, na outra vida, eles também bailarão.
Muito obrigado, Senhor, pelo meu lar!
É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão
um bangalô, seja lá o que for!

O importante, é que dentro dele exista amor!
O amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão...
De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o amor de um cão, pois,
é tão triste viver na solidão!

Mas, se não tiver ninguém para me amar, um teto para me acolher, uma
cama para me deitar...
Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.
Simplesmente, direi:

Obrigado, Senhor, porque, nasci.
Obrigado, Senhor, porque, creio em Ti!
Pelo Teu amor, obrigado, Senhor!


Amélia Rodrigues

UM PEDAÇO DE BOLO


UM PEDAÇO DE BOLO

Ás vezes nos perguntamos: “O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO?” OU “POR QUE DEUS TINHA QUE FAZER ISSO JUSTO COMIGO?”
AQUI VAI UMA BELÍSSIMA EXPLICAÇÃO:
A filha dizia á mãe como tudo ia errado.Ela não se saíra bem na prova de matemática,...o namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança pra outra cidade.
Em horas de amargura a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo, naquele momento não foi diferente.
Abraçou a filha e levou-a á cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.
-Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou á filha:
-Querida, quer um pedaço de bolo?
-Mas já, mamãe? É claro que quero seus bolos são deliciosos...
-Então está bem, respondeu a mãe. Tome um pouco desse óleo de cozinha! Assustada a moça respondeu, credo mãe!
-Que tal então comer uns ovos crus filha?
-Que nojo, mãe...
-Quer comer um pouco de farinha de trigo ou bicarbonato de sódio?
- Mãe isso não presta!
A mãe então respondeu: É verdade, todas essas coisas parecem ruins, sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa....
Elas fazem um bolo delicioso!
DEUS TRABALHA DO MESMO JEITO.
As vezes a gente se pergunta por que Ele quis que passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas os farão bem.
A gente só precisa confiar Nele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico.
Deus é louco por você. Ele te manda flores em todas as primaveras...
O nascer do sol todas as manhãs...
E sempre quiser conversar Ele vai te ouvir!
Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e Ele escolheu o seu coração...
Por isso nosso dia é um ‘pedaço e bolo’

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quando o paraiso não é como esperamos


Certa vez, sentado em um dos bancos da igreja, grande e bastante destacada pelo tipo de membresia que tinha, eram todos de classe alta, era bastante difícil ver um membro menos abastado, quando havia, logo se sentia mal e ou se retirava, ou procurava se "camuflar" para ficar mais próximo possível do restante do grupo.

Num domingo como qualquer outro, se iniciou o culto daquela manhã e como sempre, tudo bem executado, as músicas como foram tocadas como nunca antes, tudo perfeito até então. Exceto pela entrada de um velhinho, bem maltrapilho e que aparentava não ter nenhum bem material.

O pastor começou sua homilia com o título sobre vida eterna. O foco do texto fora o do qual Jesus havia falado sobre sua partida para preparar lugar para seus discípulos. E até certa altura da mensagem o velhinho ficou atento, ouvindo o experiente pastor falar sobre céu e inferno, falar também sobre suas conjecturas de um paraiso marcado por ruas de ouro, casas com portas de diamantes, coroas com pedras preciosas e por aí vai.

Ao ouvir tudo isso, o velhinho se levantou, todos observaram para ele, inclusive o pastor que não ainda não havia notado sua presença e lhe interrogou do púlpito:

- Por que vais meu caro?

- Porque não compreendo sua mensagem? Respondeu o velhinho.

- Mas por que não compreendes?

O velhinho delicadamente se aproximou do púlpito e pediu a palavra ao pastor, que nunca havia feito aquilo, mas sentiu que deveria. O velhinho se aproximou do microfone e começou a falar.

- Eu tenho dúvidas sobre o céu que vocês pregam, justamente porque não faz parte da minha realidade. Sou um morador de rua e pelo que ouvi hoje, a percepção de céu e inferno são diferentes para cada um de nós. Enquanto que o inferno de vocês é existencial, o céu, é apenas um reflexo da realidade abastada de vocês. Para nós, o inferno é acordar dia após dia, sozinho, abandonado, sem ter onde reclinar o semblante, sem ter o que comer, sem saber se irá sobreviver à próxima noite, na verdade, o céu nesse momento é não haver a próxima noite. Porém, existe para nós um outro céu, quando alguém consegue olhar para baixo e vê que existe uma vida e nos dá a mão para levantarmos e nos tirar desse abismo. Isso para nós representa a salvação, representa a mão do Cristo que vocês falam, não sei se é o mesmo, pois o de vocês foi embora construir mansões. Infelizmente não consigo me ver morando nesse tipo de moradia.

E o velhinho continuou:

- Isso me faz recordar uma passagem no evangelho de Lucas sobre um mendigo e um homem rico chamado Lázaro, aquele era desprezado pelo rico e quando o pobre mendigo morreu, foi para o seio de Abraão. Paralelo a essa história li uma vez sobre um tal de sermão da montanha, onde diz que bem aventurados são os pobres, pois deles é o reino dos céus, essa passagem também em Lucas no capítulo 6 e outro texto que me faz pensar sobre tudo isso é o de Mateus 25 que quero ler pra vocês.

"E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." Mateus 25.31-46
Ao dizer estas palavras, se despediu e foi em direção à rua e nunca mais voltou àquela igreja...

O paradoxo amor...




As vezes tratamos a vida como um laboratório, onde experimentamos e arriscamos tentando vislumbrar determinado resultado, como se tudo fosse exato e calculável, porém como diz Pessoa, "navegar é preciso, viver não é preciso", não há regras, não há bulas, não há receituários. Planejamos e projetamos, mas no decorrer do tempo, vemos muitos de nossos planos escorrerem de nossas mãos como um pedaço de gelo, que volta à sua composição natural exposto ao tempo.

Aprendemos a controlar tudo e a todos, isso nos foi imposto desde a tenra idade, que devemos ter tudo pensado, nossa organização com o tempo, nossa carreira, trabalho, família, amor, filhos, netos, velhice, infelizmente ou felizmente, nada disso pode-se controlar, tanto que muitos definem cedo suas carreiras, entretanto, com o passar do tempo, descobrem que possuem outras paixões, da mesma forma o amor, que não é preciso, não ocorre de forma controlada, mas incontrolável e sem regras. Ora se está bem, outras mal com o bem amado, mas como achar que o amor pode ser administrado?

Tentar controlar um sentimento como o amor, é como amordaçá-lo, sequestrá-lo e fazer com que ele seja dopado e agisse somente do modo que queremos, porém isso ocorre sem sucesso, pois nos deixa doentes e angustiados. Isso faz pensar no amor de uma mãe e um pai tem para com seu filho. Onde vê na pequena criatura, a razão de sua existência, que não vê motivo de poupar-se se for em benefício do pequeno ser que sempre será pequeno, mesmo que cresça. Porém este amor é marcado pela insanidade do controle que pais e mães tentam colocar sobre seus filhos, um paradoxo interessante, como diz mestre Drummond, "o amor tem razões que a própria razão desconhece".

E quando pensamos no amor de Deus? A religião nos colocou um Deus que nos controla, que tem tudo sob controle, porém, quando vejo alguns textos do livro sagrado, as vezes vemos um Deus angustiado, vendo o seu amor pela humanidade não ser correspondido, isso fica claro quando Jesus chora por Israel. Cristo representa a angústia de Deus em busca de amor, que por tanto amar, se anulou em busca desse amor do filho que não corresponde.

Isso parece loucura, de ver um Deus que se angústia com algo que não tem, pelo menos na totalidade. Imaginar um Deus que não tem controle sobre tudo, por isso muitos se perdem, ou simplesmente devemos concordar com o calvinismo e dizer que Deus desejou o mal para sua criação? Desejou que muitos daqueles ao qual dedicou o melhor de si e simplesmente disse que era bom para vivenciar um inferno existencial? Não consigo conceber isso. Prefiro crer que Deus aprende, tanto que se arrepende. Claro, os teólogos de plantão vão dizer que esse arrependimento é marcado pela teoria de um Deus que não volta atrás no que diz e etc. Mas que mal faz voltar atrás, que feio tem um Deus se arrepender?

Alguns podem me condenar à fogueira da Inquisição por afirmar isso, os religiosos ficarão de cabelo em pé e que estou cuspindo em séculos ou milênios de construção de uma imagem de um ser distante da humanidade, distante de nossa realidade. Prefiro pensar em um Deus próximo dos homens, tanto que o livro dos Hebreus afirma sobre um ser que experimentou em tudo a vida dos homens, porém sem pecado.

Afinal, o que é pecado? Nem sei mas dizer o que é pecado, pois a lista infindáveis de males que são cometidos se esvaem quando penso na vida do Cristo, no seu abono, naquilo que nos diz que foram pagos e que vivemos anos de graça. Ora, que adianta viver num estado de graça, quando sou oprimido pelo que penso e falo? Se Deus me agraciou, porque devo viver regulado por um sistema de afirmações, como se o que chamamos de paraíso, fosse um condomínio, cheio de regras, direitos e deveres.

O que penso sobre graça? Ora, um estado de graça, não é o fato de ter marcado um endereço fixo no paraíso celeste, mas de ser inundado por um imenso desejo de amar à vida, de tal forma que esse amor, que esse paradoxo que ele é nos faz querer mais e descobrir mais, de tentar ampliar as potencialidades do que é viver. Tanto, que tudo que fazemos, vemos como enfado e tormento, nisso mora a alegria, que anda de mãos dadas com a tristeza, o fato de ainda vivermos num mundo real e não num mundo ideal.

É como se Deus nascesse e crescesse dentro de nós, como se Ele aprendesse a viver dentro de nós e nos fizesse caminhar com outros olhares, novas formas de amar o mundo, por isso o teólogo Karl Barth disse para não nos surpreendermos se no dia derradeiro, encontrarmos um inferno vazio. Ficamos muito paranóicos com essa idéia dicotômica, pregar um evangelho dentro desse parâmetro, se pregamos um céu, deve haver um inferno. Creio que viver na graça é dia-após-dia o conceito de inferno sumir de nossas mentes e corações, a tal ponto que não seria de se estranhar em achar que todos serão "salvos". Então pra quê continuar pregar? Realmente, é uma pergunta que me faço, melhor seria fazer o bem e levar às pessoas serem contagiadas por esse mesmo amor que temos na e pela vida.

O amor não nos acrisola em dogmas, estruturas, na verdade desestrutura tudo em sua volta e vê caminhos por vias que são totalmente inesperadas e até inóspitas. Tanto que o maior modelo de humanidade veio através da improbabilidade humana, um homem pobre e sem estudo.

Voltando, há como se controlar isso? De forma alguma, mesmo que se tente. Não há como se controlar um Deus incontrolável, um Deus que procura sanar sua angústia, amando cada vez mais. E para piorar, Sua angústia é sanada quando também amamos à Sua medida. Quando aprendemos a valorizar o outro a partir deste paradoxo incompreensível.

É um pensamento meio louco confesso, mas que se atentarmos bem, no fundo amplia nosso amor à Deus, este sagrado tão perto, tão próximo de nós, à ponto de fazer isso. Vê-lo mais imanente que transcendente também é uma forma que nos deixa em paz e seguros.

Idéias do Canário


Um homem dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração.

No princípio do mês passado, — disse ele, — indo por uma rua,sucedeu que um tílburi à disparada, quase me atirou ao chão. Escapei saltando para dentro de urna loja de belchior. Nem o estrépito do cavalo e do veículo, nem a minha entrada fez levantar o dono do negócio, que cochilava ao fundo, sentado numa cadeira de abrir. Era um frangalho de homem, barba cor de palha suja, a cabeça enfiada em um gorro esfarrapado, que provavelmente não achara comprador. Não se adivinhava nele nenhuma história, como podiam ter alguns dos objetos que vendia, nem se lhe sentia a tristeza austera e desenganada das vidas que foram vidas.

A loja era escura, atulhada das cousas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas, enferrujadas que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem própria do negócio. Essa mistura, posto que banal, era interessante. Panelas sem tampa, tampas sem panela, botões, sapatos, fechaduras, uma saia preta, chapéus de palha e de pêlo, caixilhos, binóculos, meias casacas, um florete, um cão empalhado, um par de chinelas, luvas, vasos sem nome, dragonas, uma bolsa de veludo, dois cabides, um bodoque, um termômetro, cadeiras, um retrato litografado pelo finado Sisson, um gamão, duas máscaras de arame para o carnaval que há de vir, tudo isso e o mais que não vi ou não me ficou de memória, enchia a loja nas imediações da porta, encostado, pendurado ou exposto em caixas de vidro, igualmente velhas. Lá para dentro, havia outras cousas mais e muitas, e do mesmo aspecto, dominando os objetos grandes, cômodas, cadeiras, camas, uns por cima dos outros, perdidos na escuridão.

Ia a sair, quando vi uma gaiola pendurada da porta. Tão velha como o resto, para ter o mesmo aspecto da desolação geral, faltava lhe estar vazia. Não estava vazia. Dentro pulava um canário.

A cor, a animação e a graça do passarinho davam àquele amontoado de destroços uma nota de vida e de mocidade. Era o último passageiro de algum naufrágio, que ali foi parar íntegro e alegre como dantes. Logo que olhei para ele, entrou a saltar mais abaixo e acima, de poleiro em poleiro, como se quisesse dizer que no meio daquele cemitério brincava um raio de sol. Não atribuo essa imagem ao canário, senão porque falo a gente retórica; em verdade, ele não pensou em cemitério nem sol, segundo me disse depois. Eu, de envolta com o prazer que me trouxe aquela vista, senti-me indignado do destino do pássaro, e murmurei baixinho palavras de azedume.

— Quem seria o dono execrável deste bichinho, que teve ânimo de se desfazer dele por alguns pares de níqueis? Ou que mão indiferente, não querendo guardar esse companheiro de dono defunto, o deu de graça a algum pequeno, que o vendeu para ir jogar uma quiniela?

E o canário, quedando-se em cima do poleiro, trilou isto:

— Quem quer que sejas tu, certamente não estás em teu juízo. Não tive dono execrável, nem fui dado a nenhum menino que me vendesse. São imaginações de pessoa doente; vai-te curar, amigo.

— Como — interrompi eu, sem ter tempo de ficar espantado. Então o teu dono não te vendeu a esta casa? Não foi a miséria ou a ociosidade que te trouxe a este cemitério, como um raio de sol?

— Não sei que seja sol nem cemitério. Se os canários que tens visto usam do primeiro desses nomes, tanto melhor, porque é bonito, mas estou vendo que confundes.

— Perdão, mas tu não vieste para aqui à toa, sem ninguém, salvo se o teu dono foi sempre aquele homem que ali está sentado.

— Que dono? Esse homem que aí está é meu criado, dá-me água e comida todos os dias, com tal regularidade que eu, se devesse pagar-lhe os serviços, não seria com pouco; mas os canários não pagam criados. Em verdade, se o mundo é propriedade dos canários, seria extravagante que eles pagassem o que está no mundo.

Pasmado das respostas, não sabia que mais admirar, se a linguagem, se as idéias. A linguagem, posto me entrasse pelo ouvido como de gente, saía do bicho em trilos engraçados. Olhei em volta de mim, para verificar se estava acordado; a rua era a mesma, a loja era a mesma loja escura, triste e úmida. O canário, movendo a um lado e outro, esperava que eu lhe falasse. Perguntei-lhe então se tinha saudades do espaço azul e infinito.

— Mas, caro homem, trilou o canário, que quer dizer espaço azul e infinito?

— Mas, perdão, que pensas deste mundo? Que cousa é o mundo?

O mundo, redargüiu o canário com certo ar de professor, o mundo é uma loja de belchior, com uma pequena gaiola de taquara, quadrilonga, pendente de um prego; o canário é senhor da gaiola que habita e da loja que o cerca. Fora daí, tudo é ilusão e mentira.

Nisto acordou o velho, e veio a mim arrastando os pés. Perguntou-me se queria comprar o canário. Indaguei se o adquirira, como o resto dos objetos que vendia, e soube que sim, que o comprara a um barbeiro, acompanhado de uma coleção de navalhas.

— As navalhas estão em muito bom uso, concluiu ele.

— Quero só o canário.

Paguei lhe o preço, mandei comprar uma gaiola vasta, circular, de madeira e arame, pintada de branco, e ordenei que a pusessem na varanda da minha casa, donde o passarinho podia ver o jardim, o repuxo e um pouco do céu azul.

Era meu intuito fazer um longo estudo do fenômeno, sem dizer nada a ninguém, até poder assombrar o século com a minha extraordinária descoberta. Comecei por alfabeto a língua do canário, por estudar-lhe a estrutura, as relações com a música, os sentimentos estéticos do bicho, as suas idéias e reminiscências. Feita essa análise filológica e psicológica, entrei propriamente na história dos canários, na origem deles, primeiros séculos, geologia e flora das ilhas Canárias, se ele tinha conhecimento da navegação, etc. Conversávamos longas horas, eu escrevendo as notas, ele esperando, saltando, trilando.

Não tendo mais família que dois criados, ordenava lhes que não me interrompessem, ainda por motivo de alguma carta ou telegrama urgente, ou visita de importância. Sabendo ambos das minhas ocupações científicas, acharam natural a ordem, e não suspeitaram que o canário e eu nos entendíamos.

Não é mister dizer que dormia pouco, acordava duas e três vezes por noite, passeava à toa, sentia me com febre. Afinal tornava ao trabalho, para reler, acrescentar, emendar. Retifiquei mais de uma observação, — ou por havê-la entendido mal, ou porque ele não a tivesse expresso claramente. A definição do mundo foi uma delas.

Três semanas depois da entrada do canário em minha casa, pedi-lhe que me repetisse a definição do mundo.

— O mundo, respondeu ele, é um jardim assaz largo com repuxo no meio, flores e arbustos, alguma grama, ar claro e um pouco de azul por cima; o canário, dono do mundo, habita uma gaiola vasta, branca e circular, donde mira o resto. Tudo o mais é ilusão e mentira.

Também a linguagem sofreu algumas retificações, e certas conclusões, que me tinham parecido simples, vi que eram temerárias.

Não podia ainda escrever a memória que havia de mandar ao Museu Nacional, ao Instituto Histórico e às universidades alemãs, não porque faltasse matéria, mas para acumular primeiro todas as observações e ratificá-las. Nos últimos dias, não saía de casa, não respondia a cartas, não quis saber de amigos nem parentes. Todo eu era canário. De manhã, um dos criados tinha a seu cargo limpar a gaiola e pôr lhe água e comida. O passarinho não lhe dizia nada, como se soubesse que a esse homem faltava qualquer preparo científico. Também o serviço era o mais sumário do mundo; o criado não era amador de pássaros.

Um sábado amanheci enfermo, a cabeça e a espinha doíam-me. O médico ordenou absoluto repouso; era excesso de estudo, não devia ler nem pensar, não devia saber sequer o que se passava na cidade e no mundo. Assim fiquei cinco dias; no sexto levantei-me, e só então soube que o canário, estando o criado a tratar dele, fugira da gaiola. O meu primeiro gesto foi para esganar o criado; a indignação sufocou-me, caí na cadeira, sem voz, tonto. O culpado defendeu-se, jurou que tivera cuidado, o passarinho é que fugira por astuto.

— Mas não o procuraram?

Procuramos, sim, senhor; a princípio trepou ao telhado, trepei também, ele fugiu, foi para uma árvore, depois escondeu-se não sei onde. Tenho indagado desde ontem, perguntei aos vizinhos, aos chacareiros, ninguém sabe nada.

Padeci muito; felizmente, a fadiga estava passada, e com algumas horas pude sair à varanda e ao jardim. Nem sombra de canário. Indaguei, corri, anunciei, e nada. Tinha já recolhido as notas para compor a memória, ainda que truncada e incompleta, quando me sucedeu visitar um amigo, que ocupa uma das mais belas e grandes chácaras dos arrabaldes. Passeávamos nela antes de jantar, quando ouvi trilar esta pergunta:

— Viva, Sr. Macedo, por onde tem andado que desapareceu?

Era o canário; estava no galho de uma árvore. Imaginem como fiquei, e o que lhe disse. O meu amigo cuidou que eu estivesse doido; mas que me importavam cuidados de amigos?

Falei ao canário com ternura, pedi-lhe que viesse continuar a conversação, naquele nosso mundo composto de um jardim e repuxo, varanda e gaiola branca e circular.

— Que jardim? que repuxo?

— O mundo, meu querido.

— Que mundo? Tu não perdes os maus costumes de professor. O mundo, concluiu solenemente, é um espaço infinito e azul, com o sol por cima.

Indignado, retorqui-lhe que, se eu lhe desse crédito, o mundo era tudo; até já fora uma loja de belchior.

— De belchior? trilou ele às bandeiras despregadas. Mas há mesmo lojas de belchior?
Machado de Assis
Texto extraído do livro “O Alienista e outros contos”, Editora Moderna – São Paulo, 1995, pág. 73.

(este texto foi postado no blog: comendo maná, achei de extrema coerencia, por isso tomei a liberdade de copia-lo, espero que gostem.)



"Tirem suas próprias conclusões"

A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO


A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO
“Então se verá o Filho do homem vindo Numa nuvem. Com poder e grande glória.” Lc 21.27
A seguir relaciono uma série de texto a respeito da breve volta de Cristo. Abra sua Bíblia e em oração e na sensibilidade ao Espírito Santo medite na Palavra.
Não faço comentários, pois a Bíblia não diz literalmente como será este retorno, e prefiro não entrar na área das suposições. Mas afirmo sem medo de errar: “Cristo voltará!
Veja:
"Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu." Mt 26.64;
"E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" At 1.11;
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.27,28

A volta está próxima, Prepare-se!”
1) Ela é predita e descrita pelos:

a) Profetas:
"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele." Dn 7.13 "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades..." Jd 14b) Pelo próprio Cristo:
"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31;
"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." Jo 14.3c) Pelos Apóstolos:
"a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus." At 3.20;
"que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Tm 6.14d) Pelos Anjos:
"E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.10,11
2) Denominada de:

a) Tempos de refrigério: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados," At 3.19
b) Tempos de restauração: " ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade." At 3.21 com "na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus." Rm 8.21c) Últimos tempos: "5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
d) Revelação de Jesus: "Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo." 1Pe 1.13e) Dia vindouro de Deus: "Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão." 2Pe 3.11,12
f)Dia de nosso Senhor Jesus: "...vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.8
3) Será:
a) Entre nuvens: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30 mais: Mt 26.64; Ap 1.7
b) Na glória de Deus: "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27
c) Na sua própria glória: "Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31
d) Em fogo: " em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." 2Ts 1.8
e) Com poder: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30
f) Da forma como subiu: "Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.9,11
g) Acompanhada por anjos: "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7
h) Com seus santos: "pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite." 1Ts 5.2;
"Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades," Jd 14
i) Subitamente: "para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo." Mc 13.36
j) Inesperada: "Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando." Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15
k) Como o relâmpago: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." Mt 24.27
l) Com ressurreição de mortos: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16
m) Com arrebatamento: "depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1Ts 4.17
4) Com o propósito de:

a) Completar a salvação dos santos: "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.28;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
b) Trazer à luz as coisas ocultas das trevas: " Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus." 1Co 4.5
c) Julgar: "Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo." Sl 50.3,4 com "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento." Jo 5.22; "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:" 2Tm 4.1; mais: Jd 15; Ap 20.11-13
d) Reinar: " A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória." Is 24.23;
"Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." Dn 7.14;
"O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos." Ap 11.15
e) Destruir a morte: "Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte." 1Co 15.25,26
5) Os eleitos:

a) Devem considerá-la como eminente: " Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz." Rm 13.12;
"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor." Fp 4.5;
"Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações." 1Pe 4.7
b) A Benção de estarem preparados: "Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Mt 24.46;
"Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa." Lc 12.37,39
c) Amam-na: " Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8
d) Esperam-na: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," Fp 3.20;
"aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." Tt 2.13
e) Aguardam-na: "de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.7,8;
"e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." 1Ts 1.10
f) Apressam-na: "esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão." 2Pe 3.12
g) Oram por ela: "Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!" Ap 22.20
h) Preparados: "Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá." Mt 24.44; mais: Lc 12.40
i) Vigilantes: "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mt 24.42; mais: Mc 13.35-37; Lc 21.36
j) Aguardam-na pacientemente: "Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo." 2Ts 3.5; "Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima." Tg 5.7,8
k) Preservados: "Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." Fp 1.6;
"O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!" 2Tm 4.18;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5;
"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória," Jd 24
l) Não se envergonham da mesma: "Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda." 1Jo 2.28;
"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo." 1Jo 4.17
m) Serão semelhantes a Cristo: "o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas." Fp 3.21;
"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é." 1Jo 3.2
n) Aparecerão com Ele: "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória." Cl 3.4
o) Receberão a coroa: "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8;
"Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória." 1Pe 5.4
p) Reinarão com Ele: " O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão." Dn 7.27;
"se perseveramos, também com ele reinaremos..." 2Tm 2.12;
"e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Ap 5.10; mais: Ap 20.6 e 22.5
6) O Lar Celestial: Ap 21 e 22; Jo 14
a) Um tesouro: "mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;" Mt 6.20
b) Há registro dos Eleitos: "Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus." Lc 10.20
c) Lugar reservados para todos os eleitos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar." Jo 14.2
d) Cristo ali entrou: "Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7.55,56
e) Edificado por Deus: "Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1;
"porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
" Hb 11.10
f) Reunião de todos os eleitos: "Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos." Ap 7.9
g) Obediência, condição de entrada: "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14
7) Os habitantes do Céu:

a) Um grande exercito: "Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora." Ne 9.6;
"Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros." Dn 7.10;
"Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia" Hb 12.22;
"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares," Ap 5.11,
"Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai." Ap 14.1,
"Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso." Ap 19.6
b) Os Escolhidos de Deus: "Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus." Lc 13.29,
"mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição." Lc 20.35,36;
"Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas." Ap 3.4,
"Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu Tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 7.13-17,
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14

Esteja pronto para encontrar-se com o Senhor Jesus. Vida santa, reta e cheia do Espírito Santo!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Não me diz respeito


Não me diz respeito


Amados leiam atentamente a história abaixo:


Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e a sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o portão da fazenda advertindo a todos.


"Tem uma ratoeira na casa."


A galinha que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: "desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."


O rato foi ate o cordeiro e disse a ele:


"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."


"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser orar, fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas orações."


O rato dirigiu-se então a vaca. E ela disse:


"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Pôr acaso estou em perigo? Acho que não!"


Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouvi-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.


A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a calda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal – a galinha.


Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o cordeiro.


A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.


"Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco"


Não vire as costas para ninguém, se souber que alguém precisa de ajuda, ajude, abençoe, sei que de uma forma ou outra podemos sempre ajudar.