selinhos !!!!!!!!!!

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sábado, 2 de outubro de 2010

“Existem coisas que só o tempo aplaca”.


“Existem coisas que só o tempo aplaca”. Essa frase é célebre, mas não é absoluta. Existem coisas que simplesmente não passam, pelo contrário ficam cada vez mais firmes e sóbrias. O exemplo mais claro dessa permanência são as palavras de Jesus:
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Mateus, 24:25)
De fato, as palavras de Jesus nunca passaram, pelo contrário estão cada vez mais acessíveis. Mesmo países como Coréia do Norte, Irã ou Iêmem, onde cristãos são perseguidos, torturados e mortos, vêm sendo alcançados pela ação de missionários. Pois bem, esse post é sobre a capacidade do TEMPO de lançar grandes sentimentos no esquecimento.
Não discordamos que o tempo "cura" muita coisa. É verdade inarredável, afinal, quem nunca viveu um sentimento tão intenso que parecia ser grande demais para ser contido pelo corpo, mas se surpreendeu como esse sentimento, com o sutil decorrer do tempo, transformou-se, em algo administrável. O curioso, nesses casos, é que quando o sentimento “passa”, você fica indagando como aquilo pôde ser tão doloroso, muito embora, ao mesmo tempo, em seu íntimo, você peça a Deus para nunca mais passar por aquilo. (no íntimo continuamos sabendo que dói e dói até a última célula)
Ocorre amigos que andei refletindo e percebi que nem sempre isso acontece. Nos dizeres da escritora Martha Medeiros:
O tempo não cura tudo. Na verdade, o tempo não cura nada, ele apenas tira o incurável do centro das atenções
Não tenho opinião fechada sobre esse assunto, mas inusitadas experiências têm me mostrado que algumas coisas simplesmente não obedecem a essa regra de transitoriedade. Alguns sentimentos simplesmente recusam-se a diminuir de tamanho, existem outros que de tão teimosos chegam a aumentar sua estatura. Várias são as possibilidades: a saudade de um beijo, um amor genuíno, um ressentimento não tratado etc.
Admito que os sentimentos não incomodam tanto com o passar do tempo. Sei que, com o tempo, recuperamos integralmente o ânimo e prosseguimos (somos muito adaptáveis), entretanto, isso não significa que diminuíram de tamanho.
Justifico meu ponto de vista: penso em uma conhecida senhora, uma mãe que perdeu seu filho mais velho de forma inesperada e percebo que o amor dela pelo primogênito não diminuiu absolutamente nada com o passar dos anos, muito embora também seja verdade que a morte não a incomode tanto quanto outrora.
Fiquei pensando e acredito que o que ocorreu foi que, com o passar do tempo, a dor daquela senhora saiu do centro de sua atenção. Penso também em um parente próximo, um senhor de idade que perdeu sua grande companheira, com quem dividiu toda a sua vida e vejo que, embora a dor pareça diminuir com o tempo, a vontade de reencontrá-la só aumenta com o passar dos meses.
Isso acontece quando encontramos alguém realmente importante em nossas vidas, alguém excepcional. É triste, mas muitas pessoas, sobretudo nesse mundo de relações superficiais, passam a vida sem experimentar esse tipo de profundidade em seus relacionamentos...

Fonte: almamanda.blospot.com

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